TAPE PORÃ
XADALU TUPÃ JEKUPÉ
A obra Tape Porã (caminho bonito) traz em forma de arte, o tempo, espaço e memória, pois somos territórios flutuantes, nossos corpos vivem em deslocamentos pelos espaços que passamos, carregando dentro de nós o que nos faz como pessoa e como um ser espiritual.
Tape Porã caminho bonito é a história de uma personagem infantil, uma criança indigena, chamada de Cunhatã que mora numa aldeia na periferia da grande Porto Alegre e veem para o centro da cidade com sua mãe para a venda de artesanatos indígenas, nessas vindas a cidade ela descobre espiritualmente que essa cidade ja foi uma aldeia indigena no passado.
Ela tem diversos desafios na cidade, como a invisibilidade indigena, os tensionamentos culturais com a cultura ocidental, o não entendimento da cidade com a cultura indigena, reflexo da precária educação básica que temos no Brasil, fazendo ter força os processos de apagamento que foram colocados desde o período colonial, mas Cunhatã é um símbolo de resistência na cidade, com seu artesanato que parece tomar vida, os animais da floresta cheios de histórias e cosmologia. Viva Cunhatã!




















AUDIODESCRIÇÃO
EDIFÍCIO MACEIÓ
Rua dos Andradas, 1814 |
Centro Histórico – Porto Alegre/RS
