SECRETARIA DA CULTURA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL E TINTAS RENNER APRESENTAM:

Xadalu Tupã Jekupé

Xadalu Tupã Jekupé

Xadalu Tupã Jekupé é um artista indígena. Nascido em Alegrete (RS), no pampa gaúcho, tem sua origem Guarani ligada aos indígenas que historicamente habitavam as margens do Rio Ibirapuitã, na antiga terra Ararenguá: os Guaranis Mbyás, Charruas, Minuanos, Jaros e Mbone. Em suas obras, usa da serigrafia, da pintura, da fotografia e de diversos objetos para abordar a tensão entre a cultura indígena e ocidental nas cidades, tendo sua pesquisa voltada aos processos coloniais de catequização dos povos indígenas. Como artista residente, já esteve em países como França, Espanha, Itália, além de ter participado do programa de residências da 35a Bienal Internacional de São Paulo, com foco no território Mapuche (Chile). Entre suas exposições individuais podemos destacar “O Jardim Guarani” (2022) no Centro Cultural São Paulo (São Paulo, Brasil); Antes que se apague “territórios flutuantes” (2022) na Fundação Iberê Camargo (Porto Alegre,Brasil); “Invasão Colonial Yvy Opata ‘A terra vai acabar’” (2022) no Museu das Culturas Indígenas (São Paulo,Brasil); “Tekoa Xy ‘A Terra de Tupã’” no Instituto Inclusartiz (Rio de Janeiro, Brasil); “Portal Sul ‘Tucum’” (2021) no Centre Intermondes (La Rochelle, França). Ganhou o Prêmio Humanidades (2014) em Homenagem pela defesa da causa indígena aliada às questões socioculturais deste tempo e o Prêmio Açorianos de Artes Plásticas (2019) na categoria Artista Revelação, além de ter sido indicado ao Prêmio Pipa 2022, entre outros. Atualmente participa da Bienal das Amazônias (Belém, Brasil).

Sua obra faz parte de coleções do Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro, Brasil), Museu de Arte do Rio (Rio de Janeiro, Brasil), Museu de Arte Moderna de São Paulo (São Paulo, Brasil), Museu Nacional (Rio de Janeiro, Brasil), Museus das Culturas Indígenas (São Paulo, Brasil), Fundação Iberê Camargo (Porto Alegre, Brasil), Collegium (Arévalo, Espanha). Em 2025 realizará a exposição individual “Fe, Fuego y Revueltas” na Casa de América (Madrid, Espanha) e irá publicar o livro “A caminho da casa de barro” pela editora Todavia (São Paulo) e em 2025 terá a exposição“Cosmovisão” no Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro, Brasil).

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